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Rev. bras. geriatr. gerontol. (Online) ; 23(2): e200012, 2020000. tab
Artigo em Português | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1144148

RESUMO

Resumo Objetivo Estimar a prevalência do deficit cognitivo e verificar associações com variáveis sociodemográficas e de saúde em idosos de Unidades Básicas de Saúde (UBSs) de uma cidade no interior do nordeste brasileiro. Método Estudo transversal de prevalência e associação a respeito da população idosa. Os instrumentos utilizados para coleta dos dados foram Miniexame do Estado Mental (função cognitiva), Escala de Depressão Geriátrica Abreviada (sintomas depressivos), Escala de Lawton (capacidade funcional), Miniavaliação Nutricional (estado nutricional) e teste Timed Get Up and Go (risco de quedas). A associação bivariada entre o deficit cognitivo e as variáveis independentes foi avaliada pelo teste qui-quadrado. A análise multivariada foi feita usando um modelo de regressão logística com as razões de prevalência (RP) e intervalo de confiança de 95% (IC95%). Resultados Foram avaliados 818 idosos. A prevalência de deficit cognitivo foi de 65,9% (IC95%=62,50 - 69,10). Ao compor o modelo de análise multivariada, verificou-se maior ocorrência de deficit cognitivo em indivíduos mais velhos (RP=1,48; IC95%=1,07-2,05), funcionalmente dependentes (RP=3,27; IC95%=2,01-5,10), analfabetos (RP=1,66; IC95%=1,15-2,40) e com risco de desnutrição ou desnutridos (RP=2,09; IC95%=1,47-2,96). Conclusão O presente trabalho evidenciou alta prevalência de deficit cognitivo e que foi associada à idade, escolaridade, capacidade funcional e estado nutricional. É possível questionar se isso se deve à grande quantidade de pessoas com comprometimento cognitivo leve sem demência com remissão posterior dos sintomas, ou pela ocorrência de demência de início precoce.


Abstract Objective To estimate the prevalence of cognitive deficit and verify associations with sociodemographic and individual health variables in senior patients from units in the primary health system. Method Prevalence and association study about the elderly population. The instruments used were the Mini-Mental State Examination (cognitive function), Shorten Geriatric Depression Scale (depression symptoms), Lawton Scale (functional capacity), Mini-Nutritional Assessment (nutritional state), and Timed Up and Go Test (fall risk). The association between cognitive deficit and independent variables was verified by the Chi-square test. Multivariate analysis was performed using a logistic regression model with the prevalence ratio (PR) and 95% confidence interval (95%CI). Results The data were collected from 818 old-aged patients. The cognitive deficit had a prevalence of 65.9% (95%CI= 62.50-69.10). In the multivariate analysis model, it was verified a larger occurrence of cognitive deficit individuals, with risks of malnutrition (PR=2.09; CI95%=1.47-2.96), illiteracy (PR=1.66; 95%CI=1.15-2.40), dependents (PR=3.27; 95%CI=2.01-5.10), and with more than 70 years old (PR=1.48; 95%CI=1.07-2.05). Conclusion The present study showed a high prevalence of cognitive deficit and was associated with age, education, functional capacity, and nutritional status. It is possible to question if it is caused by the big amount of people with mild cognitive impairment without dementia with posterior remission of the symptoms, or by the occurrence of early start dementia.

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